2004/10/11
No meu post de sexta-feira, procurei dar uma resposta aos subscritores
do "manifesto" QUEREMOS UMA ALTERNATIVA AO BLOCO CENTRAL. Fi-lo
sem pretensões de poder dar a melhor solução aos anseios dos confederados.
Mas apontei um caminho, que me parece ser correcto: é dentro dos partidos que
devemos lutar pela mudança da praxis política. Fora deles, aumenta-se a divisão.
O amigo João Tunes, aproveitou a deixa, e aguarda uma resposta sobre qual o
partido político ideal, onde os seus militantes possam realizar os seus sonhos.
Pede-me ainda "que, se possivel, a [minha] resposta deve acompanhar uma
proposta pronta a assinar e a colar fotografia". Mas eu sei que o João Tunes
não se dá bem com a disciplina partidária, por ser um cidadão livre e não gostar
de constrangimentos de qualquer espécie. Alem disso, é um cidadão atento e
interveniente, bem esclarecido, e sabe muito bem para onde vai o seu voto.
Por isso, "estamos conversados", como replicou o Luis Tito, a quem remeto
um abraço. Quanto ao João Tunes, esqueça a proposta pronta a assinar e com
foto a colar, e aproveite mas é o convite do Besugo para um copo nas terras do
Douro, em Sabrosa, Vila Real ou Santa Marta de Penaguião. Recomendo-lhes
um tinto "Cabeço de Burro" de 1998. No Alentejo, um tinto "Cartuxa" de 1999.
Quanto aos confederados no movimento UMA ALTERNATIVA AO BLOCO
CENTRAL, desejo que não se constituam em mais um partido com pendôr ao
Portugal Positivo, mas sim que consigam encontrar uma plataforma a partir da
qual os partidos tradicionais sejam colocados perante o dilema: ou revovamos
ou os eleitores viram-nos as costas. A vida é movimento. Se os partidos não
conseguirem acompanhar a "corrente" que move os eleitores, a política deixará
de ser um exercício cívico, para se tornar num pântano de águas mortas, onde
a corrupção, o abuso de poder e clientelismo partidário conduzirão o Estado
a uma autêntica "República das Bananas". Já nos basta a República do Jardim.
No Afganistão, onde a pobreza é enorme e onde as agências de publicidade
ou as "centrais de informação" não têm mercado para trabalhar, os cartazes para
a campanha eleitoral foram feitos à mão, com pinturas murais que vão perdurar
nas paredes de Kabul mesmo depois das eleições. Falta ainda conhecer os
resultados, mas tudo indica que vai ficar como estava, para descanso de Bush.
do "manifesto" QUEREMOS UMA ALTERNATIVA AO BLOCO CENTRAL. Fi-lo
sem pretensões de poder dar a melhor solução aos anseios dos confederados.
Mas apontei um caminho, que me parece ser correcto: é dentro dos partidos que
devemos lutar pela mudança da praxis política. Fora deles, aumenta-se a divisão.
O amigo João Tunes, aproveitou a deixa, e aguarda uma resposta sobre qual o
partido político ideal, onde os seus militantes possam realizar os seus sonhos.
Pede-me ainda "que, se possivel, a [minha] resposta deve acompanhar uma
proposta pronta a assinar e a colar fotografia". Mas eu sei que o João Tunes
não se dá bem com a disciplina partidária, por ser um cidadão livre e não gostar
de constrangimentos de qualquer espécie. Alem disso, é um cidadão atento e
interveniente, bem esclarecido, e sabe muito bem para onde vai o seu voto.
Por isso, "estamos conversados", como replicou o Luis Tito, a quem remeto
um abraço. Quanto ao João Tunes, esqueça a proposta pronta a assinar e com
foto a colar, e aproveite mas é o convite do Besugo para um copo nas terras do
Douro, em Sabrosa, Vila Real ou Santa Marta de Penaguião. Recomendo-lhes
um tinto "Cabeço de Burro" de 1998. No Alentejo, um tinto "Cartuxa" de 1999.
Quanto aos confederados no movimento UMA ALTERNATIVA AO BLOCO
CENTRAL, desejo que não se constituam em mais um partido com pendôr ao
Portugal Positivo, mas sim que consigam encontrar uma plataforma a partir da
qual os partidos tradicionais sejam colocados perante o dilema: ou revovamos
ou os eleitores viram-nos as costas. A vida é movimento. Se os partidos não
conseguirem acompanhar a "corrente" que move os eleitores, a política deixará
de ser um exercício cívico, para se tornar num pântano de águas mortas, onde
a corrupção, o abuso de poder e clientelismo partidário conduzirão o Estado
a uma autêntica "República das Bananas". Já nos basta a República do Jardim.
No Afganistão, onde a pobreza é enorme e onde as agências de publicidade
ou as "centrais de informação" não têm mercado para trabalhar, os cartazes para
a campanha eleitoral foram feitos à mão, com pinturas murais que vão perdurar
nas paredes de Kabul mesmo depois das eleições. Falta ainda conhecer os
resultados, mas tudo indica que vai ficar como estava, para descanso de Bush.
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