2004/10/08
Com a chegada do Outono, vem o cair da folhas, chega o fim de um ciclo,
começa a renovar-se um outro; é a lei natural da vida: desaparece uma força
em fase negativa (em contracção), para logo surgir uma outra em fase positiva
(em expansão). E o ciclo vai repetindo-se, sem que as duas forças se destruam
mutuamente. Pelo contrário, elas tendem a equilibrar-se, renovando-se sempre.
É o que estã acontecendo na vida política nacional. As forças que estão em
contracção -- por efeito dos seus contrários -- encaminham-se inexoravelmente
para o seu termo, dando lugar às forças que, pela contestação, pela luta travada
se encontram perto da sua fase de expansão... Estas forças são, o PS e o seu
novo secretário-geral, José Sócrates, e todos aqueles que, dentro do PSD, se
mostraram inconformados com a nomeação de Pedro Santana Lopes para o
cargo de primeiro-ministro. Perante a desastrada governação de PSL, resta
agora aos social-democratas puxarem o tapete a Santana Lopes durante o
Congresso do PSD a realizar em Dezembro. O exercício do poder não é para
todos, muito menos para quem não se sujeitou a eleições. De resto, já temos
a prova provada de que Pedro Santana Lopes é incapaz, não serve para o lugar.
No meio de todo o desnorte santanista, que tem contribuido para baixar
as nossas esperanças quanto ao futuro do país, verifico que alguns bloguistas
anseiam por uma alternativa ao bloco central, como se estivessemos a ser
governados pelo dito. Mas a verdade é que a coligação que nos governa, é uma
coligação de centro-direita... O Bloco Central existiu há uns 20 anos, no século
passado. Quanto ao "centro", uma vez que caminhamos para uma sociedade
onde as desigualdades se querem menos gritantes, qualquer partido político,
sózinho ou em coligação, não pode fugir do "centro" -- para ser Governo. Mas
a um partido, não podem faltar ideais, substância humanística, ética e cultura
-- entre outros valores. Um partido sem filosofia nem princípios humanistas, não
consegue ter lastro para governar em equilíbrio. Precisa de uma ideologia. E
precisa de um "centro"; sem centro, nada tem equilíbrio. É o "centro" que nos
dá consciência do "eu" e nos torna capazes de decidir por nós. Uma pessoa
"descentrada", está em desequilíbrio constante, não se afirma, não resiste...
Resumindo: perdôem-me esta arenga toda. Eu não tenho a verdade, o saber.
Mas permito-me ainda dizer o seguinte: se querem uma alternativa ao Governo
de Santana Lopes, votem PS nas próximas eleições. Se querem mudar este
mundo ou estes partidos, inscrevam-se neles, participem nas suas actividades,
proponham-lhes alterações, sugiram ideias inovadoras. Porque é "dentro" dos
partidos que se faz a luta, é lá que podem tornar realidade um pouco dos ideais
com que sonham. É bonito ter sonhos, aspirações, anseios, porque foi através
dos sonhadores que a Humanidade deu pulos e avançou. Busquem o futuro.
Ele é para vós, pois como diz o Luis Tito, eu já não tenho idade para isso.
começa a renovar-se um outro; é a lei natural da vida: desaparece uma força
em fase negativa (em contracção), para logo surgir uma outra em fase positiva
(em expansão). E o ciclo vai repetindo-se, sem que as duas forças se destruam
mutuamente. Pelo contrário, elas tendem a equilibrar-se, renovando-se sempre.
É o que estã acontecendo na vida política nacional. As forças que estão em
contracção -- por efeito dos seus contrários -- encaminham-se inexoravelmente
para o seu termo, dando lugar às forças que, pela contestação, pela luta travada
se encontram perto da sua fase de expansão... Estas forças são, o PS e o seu
novo secretário-geral, José Sócrates, e todos aqueles que, dentro do PSD, se
mostraram inconformados com a nomeação de Pedro Santana Lopes para o
cargo de primeiro-ministro. Perante a desastrada governação de PSL, resta
agora aos social-democratas puxarem o tapete a Santana Lopes durante o
Congresso do PSD a realizar em Dezembro. O exercício do poder não é para
todos, muito menos para quem não se sujeitou a eleições. De resto, já temos
a prova provada de que Pedro Santana Lopes é incapaz, não serve para o lugar.
No meio de todo o desnorte santanista, que tem contribuido para baixar
as nossas esperanças quanto ao futuro do país, verifico que alguns bloguistas
anseiam por uma alternativa ao bloco central, como se estivessemos a ser
governados pelo dito. Mas a verdade é que a coligação que nos governa, é uma
coligação de centro-direita... O Bloco Central existiu há uns 20 anos, no século
passado. Quanto ao "centro", uma vez que caminhamos para uma sociedade
onde as desigualdades se querem menos gritantes, qualquer partido político,
sózinho ou em coligação, não pode fugir do "centro" -- para ser Governo. Mas
a um partido, não podem faltar ideais, substância humanística, ética e cultura
-- entre outros valores. Um partido sem filosofia nem princípios humanistas, não
consegue ter lastro para governar em equilíbrio. Precisa de uma ideologia. E
precisa de um "centro"; sem centro, nada tem equilíbrio. É o "centro" que nos
dá consciência do "eu" e nos torna capazes de decidir por nós. Uma pessoa
"descentrada", está em desequilíbrio constante, não se afirma, não resiste...
Resumindo: perdôem-me esta arenga toda. Eu não tenho a verdade, o saber.
Mas permito-me ainda dizer o seguinte: se querem uma alternativa ao Governo
de Santana Lopes, votem PS nas próximas eleições. Se querem mudar este
mundo ou estes partidos, inscrevam-se neles, participem nas suas actividades,
proponham-lhes alterações, sugiram ideias inovadoras. Porque é "dentro" dos
partidos que se faz a luta, é lá que podem tornar realidade um pouco dos ideais
com que sonham. É bonito ter sonhos, aspirações, anseios, porque foi através
dos sonhadores que a Humanidade deu pulos e avançou. Busquem o futuro.
Ele é para vós, pois como diz o Luis Tito, eu já não tenho idade para isso.
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