2004/06/09
"O mundo da política é de nível instintivo. Pertence à lei da selva:
a lei do mais forte" - diz Osho em "Intuição-Conhecer para além da
lógica". Nietzsche em "Vontade de Poder" demonstra como política
significa desejo de poder. Nesta luta pelo poder, onde apenas vencem
os mais fortes, os "animais políticos" (os candidatos instintivos),
aparecem de tempos a tempos os políticos "emotivos" que, em vez da
lógica e da razão, fazem mais uso da natureza emotiva que é a sua génese,
mas não conseguem ir longe, por falta de fôlego e de resistência.
Acabam por desistir e, por vezes, são vítimas da sua ambição. Neste
país, nos últimos trinta anos, tivemos duas vítimas mortais, que não
concluiram a maratona eleitoral: o Almirante Pinheiro de Azevedo na
década de 70 e agora o Dr. Sousa Franco. Duas vítimas. Não tanto pela
sua ambição de poder, mas porque ambos foram motivados, solicitados a
entrar na "arena" da política rasteira. Qualquer deles tinha uma
brilhante carreira profissional, onde eram considerados como probos e
eficientes. Um na Marinha de Guerra e outro na Academia da Universidade
de Lisboa. Foram desafiados para a luta política, mas não resistiram
ao embate do frenezim comicieiro, ao ataque soez, à hipocrisia...
Este epitáfio vai lembrar aos americanos o Presidente Reagan.
Sousa Franco não sendo um político tão célebre, merecia mesmo
assim este epitáfio, por ser um homem honesto, franco e bondoso.
A nossa existência é muito breve. Não dá para viver em estado de
guerra, em alerta constante, em permanente luta. Deixemos cair as
"armas", vivamos em paz cada dia que passa, aceitemos a existência
como ela é, com a diversidade da sua fauna e flora, as montanhas, os
rios, a neve, o sol... Aproveitemos o tempo que passa, com alegria,
porque de um momento para o outro, tudo se acaba. Para quê guerrear?
a lei do mais forte" - diz Osho em "Intuição-Conhecer para além da
lógica". Nietzsche em "Vontade de Poder" demonstra como política
significa desejo de poder. Nesta luta pelo poder, onde apenas vencem
os mais fortes, os "animais políticos" (os candidatos instintivos),
aparecem de tempos a tempos os políticos "emotivos" que, em vez da
lógica e da razão, fazem mais uso da natureza emotiva que é a sua génese,
mas não conseguem ir longe, por falta de fôlego e de resistência.
Acabam por desistir e, por vezes, são vítimas da sua ambição. Neste
país, nos últimos trinta anos, tivemos duas vítimas mortais, que não
concluiram a maratona eleitoral: o Almirante Pinheiro de Azevedo na
década de 70 e agora o Dr. Sousa Franco. Duas vítimas. Não tanto pela
sua ambição de poder, mas porque ambos foram motivados, solicitados a
entrar na "arena" da política rasteira. Qualquer deles tinha uma
brilhante carreira profissional, onde eram considerados como probos e
eficientes. Um na Marinha de Guerra e outro na Academia da Universidade
de Lisboa. Foram desafiados para a luta política, mas não resistiram
ao embate do frenezim comicieiro, ao ataque soez, à hipocrisia...
Este epitáfio vai lembrar aos americanos o Presidente Reagan.
Sousa Franco não sendo um político tão célebre, merecia mesmo
assim este epitáfio, por ser um homem honesto, franco e bondoso.
A nossa existência é muito breve. Não dá para viver em estado de
guerra, em alerta constante, em permanente luta. Deixemos cair as
"armas", vivamos em paz cada dia que passa, aceitemos a existência
como ela é, com a diversidade da sua fauna e flora, as montanhas, os
rios, a neve, o sol... Aproveitemos o tempo que passa, com alegria,
porque de um momento para o outro, tudo se acaba. Para quê guerrear?
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