2004/06/07

 
Apesar dos apelos feitos à moderação, os partidos nacionais não
conseguem evitar o discurso rasteiro, a insinuação torpe, a acusação
sem cabimento, o populismo e a hipocrisia. Acontece isto, sempre que
os candidatos a deputados - á falta de ideias e projectos - preferem
apelar ao voto, acusando os outros - partidos ou candidatos - pelos
erros do passado. Pior ainda quando, numa campanha, é apresentado um
conjunto de "slogans" para achincalhar o parceiro -- quando o óptimo
era um programa de ideias sérias e inovadoras, para motivar o eleitor
e esclarecer o país. Não me parece inteligente um "programa" baseado
em "apitos dourados", "cartões amarelos", "cartões vermelhos", porque
essa linguagem è demasiado banal e conhecida nos meios da bola, onde
se usa linguagem reles, acusações torpes ao árbito, gestos primários
e violentos. Proceder assim, é semear a desordem, o cáos, a injúria.
A prática política precisa de coerência e sanidade mental.

As questões sensíveis requerem sensibilidade e fino trato.

Sessenta anos não é um número muito festivo no domínio das datas
comemorativas. As comemorações dos 50 Anos do "D-Day" não tiveram
a panóplia nem a presença de tantos dirigentes mundiais, como teve
agora o 60º aniversário. Mas deixemos essa avaliação de lado, para
realçar a importância do evento no que toca ao "desanuviamento" das
chamadas "relações de amizade euro-atlânticas". Foi muito útil para
os EUA e a Europa este encontro nas praias da Normandia. O "atoleiro"
do Iraque, para ser resolvido, precisa da boa-vontade da comunidade
internacional. Por outro lado, George Bush, - embora jogue nisto a
sua re-eleição - já admite que o unilateralismo, no mundo de hoje,
não surte efeito. Às Nações Unidas resta agora acabar com a guerra,
ajudar a reconstruir o Iraque, e gerir a luta contra o terrorismo.

A renúncia de Tenet serviu de "bode expiatório"
e facilita a George Bush a continuação de Rumsfeld.








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