2006/08/04

 
IRRECONCILIÁVEIS...

No CDS/PP a "banda" continua a desafinar. Ninguem se entende e ninguem
consegue pôr ordem no agrupamento. Todos os dias assistimos a fogo cruzado
entre Ribeiro e Castro e a "banda" liderada por Nuno Melo. De vez em quando
fala o ex-líder Paulo Portas, para incomodar Ribeiro e Castro. A "banda" aplaude.
Falta lá Pires de Lima para tornar tudo mais sexy... Agora, bastou um jantarinho
entre o chefe e o "renegado" Manuel Monteiro, para Nuno Melo vir à carga. Veio
exigir a Ribeiro e Castro que se explique. Mais: que dê explicações sobre a calinada
proferida por Monteiro ao dizer que: "Com o Dr. Portas não se fala porque só pensa
em benefício próprio, [alem disso é um] empecilho para entendimentos ou plata-
formas eleitorais à direita". Já lá vão tres dias e Ribeiro e Castro mantem-se calado.
Não pode. O Dr. Portas é impoluto, não se pode dizer mal (nem bem) dele. É como
os mullahs, os ayatolas, ou o King Il Jung. O Dr. Portas não merece uma basfémia.

Nos escombros de Beirute jaz muita vida inocente, e as que não morreram
de susto ou por efeitos colaterais, vão acabar por morrer de exaustão e fome...


Os militares do Tsahal não são muito diferentes dos jihadistas islâmicos. Eles
combatem, bombardeiam a torto e a direito, e depois rezam, não se percebe bem
porquê, se é para remir os pecados de quem mata, se é para pedir a Deus mais
precisão nos morteiros, ou se é para agradecer-Lhe o bombardeamento de casas,
escolas, hospitais, pontes, estradas, pomares de laranjeiras... Eles colocam a kipa,
lêem umas passagens da Tora, meneiam a cabeça para a frente e para trás, e ficam
felizes... Por seu lado os jihadistas amocham no chão e pedem a Deus para os ajudar
a derrotar o inimigo, para matarem bastantes infiéis. Depois das orações passam as
mãos pelo rosto e seguem para o combate, envoltos em explosivos ou de armas na
mão. Felizes porque têm o Paraíso à sua espera, mais 62 virgens para os receber.
Todos dirigem as suas orações aos deuses, mas nunca recebem resposta. Será que
estes "guerreiros" nunca se interrogam sobre a inutilidade de chamar os deuses
a decidirem qual vai ser o vencedor da guerra? Ou não pensam no que estão a
rezar, no que estão a pedir -- que é apenas e só para matar o seu semelhante?...

Como será o futuro das famílias inocentes, apanhadas na guerra do
Libano, e às quais ninguem vai pagar os bens construidos numa vida?.





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