2006/06/01

 
Nota prévia: Ontem não postei devido aos "engenheiros do Blogger" estarem a resolver
um "problema técnico", e não darem acesso ao Abrangente. No dia anterior tambem não
postei, devido à dor causada pelo estado de saúde de um amigo internado numa UCI...

O comandante das tropas australianas em Timor, Brigadeiro Mick Slater,
disse ao The Australian que deseja encontrar-se com o chefe dos insurrectos,
major Alfredo Reinado, que recebeu treinos na Austrália... Por esta imagem,
não é dificil saber onde ele está. Mais dificil é saber o porquê da visita de Slater.


O Roteiro para a inclusão, iniciado esta semana pelo Presidente da República,
Prof. Cavaco Silva, representa um novo paradigna na vida dos portugueses. Por
isso deve merecer, da parte de todos nós, especial atenção. É que, efectivamente,
estamos perante uma nova forma de actuação do Presidente da República, o qual
vai ao encontro do Portugal profundo, falar com as populações mais esquecidas,
gerando, assim, maior solidariedade no combate à exclusão, ao mesmo tempo que
reclama dos autarcas novas ideias e projectos para facilitar a vida dos portugueses,
vivam eles nas cidades, vilas ou aldeias mais remotas. De facto, até agora, havia as
"presidências abertas", que resultavam na visita do PR e seu séquito às Câmaras
municipais, às escolas, às universidades, a uma ou outra empresa, aos bombeiros
voluntários, e pouco mais (para alem dos discursos de circunstância). No Roteiro
para a inclusão, encontramos uma acção diferente, mais terra-a-terra, mais perto
da realidade que é a desertificação do país. Os autarcas, que representam o poder
local, são convidadas a racionalizar os dinheiros do país, e a orientarem a sua acção
para as pessoas... Construidas as estradas, as pontes, as ETARs do saneamento
básico, as rotundas... é agora tempo de cuidar das pessoas, principalmente dos
idosos, dos carenciados, mas tambem de projectos de criação de emprego para
os jovens e aqueles que estejam dispostos a "repovoar" o interior do país...Temos
agora uma uma "ideia" diferente das prioridades para acabar com a exclusão.
Começamos a "ouvir" um novo discurso; técnico, mas tambem solidário e amigo.


Na Austrália como em Portugal, nesta altura do campeonato, a maioria
das pessoas perdeu a cabeça... No lugar desta, têm apenas uma bola...


Apesar da derrota dos Sub-21, é curioso notar o comportamento de alguns
dos nossos comentadores políticos, todos eles com "a bola na cabeça". O professor
Luciano Amaral, em vez de perorar sobre Hayek, faz uma apologia do futebol, no
DN de hoje... Até o Bettencourt Resendes, que não queria falar de futebol, acaba
por escorregar e entrar em campo... Quanto aos nossos deputados, é aquilo que se
sabe: alteraram o calendário dos trabalhos do dia 21 de Junho, para verem a bola.
Em jeito de provocação, permito-me transcrever um naco de prosa escrito por
Alfredo Barroso no DN de ontem: "Então e a judoca Telma Monteiro -- que
conquistou há cinco dias, na Finlândia, o título de campeã da Europa--não merecerá
patrióticas bandeirinhas nacionais hasteadas em tudo que é sítio, desde as janelas
dos prédios aos tejadilhos dos taxis, passando por portas de mercearia e super-
mercados, átrios de centros comerciais, bombas de gasolina, e ecrãs de televisão?"

Modelos sul-coreanos promovem o W.C. 2006 no resort "Everland"
em Yongin, uma espécie de ilha caribenha situada a 50 kms a sul da
capital, Seul. Na Daewo não haverá greves, até final do campeonato...














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