2006/06/02

 
Ai, Timor...

Crianças timorenses procuram levar uma saca de arroz em bicicleta.

As forças da GNR vão chegar a Timor, tarde e a más horas, quando tudo estiver
resolvido pelos australianos. Mesmo no terreno político. Hoje o comandante das
tropas ANZACs, brigadeiro Mick Slater, encontrou-se em Maubisse com o chefe
dos rebeldes, major Alfredo Reinado, que lhe garantiu estar pronto a participar em
conversações com vista à entrega das armas (fala-se em 1.000) e a desmobilizar os
rebeldes. Para hoje, previa-se que o comandante Slater se avistasse em Ermera,
com o rebelde dos militares, major Gastão Salsinha... Por cá, a GNR atrasou, mais
uma vez, a sua partida para Dili, por ainda não ter o "visto" para fazer escala nos
aeroportos em rota, pois trata-se de uma viagem com duração de 24 horas... Em
Dili tudo parece acalmar, mas os refugiados não querem regressar às suas casas.
Já ontem uma ONG internacional chamou a atenção para os riscos de cólera que
pode propagar-se como pólvora, dadas as condições precárias de higiene e limpeza
nos locais de acolhimento. Quem o disse foram alguns dos 65 médicos cubanos que
prestam serviço em 13 distritos de Timor-Leste... Talvez seja por isto, por se saber
que há médicos cubanos em Dili, que existe tanta gente a insultar Mari Alkatiri,
chamando-lhe comunista... Dili é uma cidade de boatos, não admira que assim seja.

Uma oposição crítica...e responsável.

"O meu cachorro, desde ontem, anda com um ladrar diferente e esquesito,
irritante mesmo. Assim a modos que um ladrar de oposição. Armado em gente.
Parecendo ganhar pelo lavrar o que lhe falta em estatura. Será que ele terá ouvido
por aí dizer que os deputados do PSD andam a congeminar a legislação adequada à
celebração anual de um "Dia do Cão" (ainda se fosse o "Dia das pessoas com Cão")?
Arma-te em "laranja" arma-te, que eu retalho na ração".
(Tinha ideia de abordar este tema, mas ao ler o post do João Tunes, achei que era melhor
tratar este problema com humor, como se de uma anedota se tratasse... Parabens ao João).

A new My Lai?...

Já nada nos surpreende.... Sobre o comportamento das tropas americanas
no Iraque, mas tambem no Afganistão. O massacre de Haditha veio lembrar
aos americanos o episódio de My Lai no Vietname, a partir do qual se começou
a perceber que aquele conflito era uma "guerra suja" e, como tal, a América não
podia continuar a dar crédito aos militares e à Administração de Lyndon Johnson.





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