2006/04/07

 
Helena Garrido, no seu editorial de hoje no DN, faz uma análise desencontrada
sobre o tabagismo, própria de quem é adicto. "Fumar prejudica a saúde e é preciso
condicionar o consumo de tabaco. Estamos todos de acordo", confessa HG para a
seguir enveredar, perversamente, para outro tema. "Onde anda a liderdade? É a
pergunta que apetece fazer, nestes tempos em que o Estado nos entra pela vida
privada adentro [...] Cada um deve cuidar de si [...] mas o Estado está a chamar a
si a responsabilidade de decidir as nossas vidas privadas"... HG é fumadora, está
dependente da nicotina, e, por isso, insurge-se contra o Estado por este querer
tirar-lhe a "droga"... Como qualquer liberal, HG não gosta do Estado, não o quer
sentir à sua volta, mas se um dia acorrer ao hospital, por causa de um enfisema
ou cancro no pulmão, HG irá reclamar do Estado (do SNS), os melhores cuidados
médicos. Por agora, HG vai falando do "Estado que se intromete em tudo", e anda
a contribuir para a "infantilização (!!!) que [se] gera na sociedade". Só por cegueira
e extrema dependência se pode dizer tal coisa. HG esquece as recomendações da
OMS, da UE e organismos científicos, sobre o fumo do tabaco... Está enviesada...

José Manuel Fernandes, ex-partidário do albanês Henver Hoxa, no editorial
do Público, vem escrever sobre disparates, que só devem ser relevados, tendo em
conta a "matriz ideológica" do autor. Já referi, neste blogue, mais do que uma vez,
o alheamento e o desdém com que o Público trata o povo angolano. Isso deve-se
ao seu director, JMF, que sempre admirou a "política de terra queimada" levada
a cabo por Savimbi em Angola. Nesta hora, quando o Governo português está a
promover as relações diplomáticas, históricas e comerciais com o grande país de
África, o Público continua a "olhar para o lado", como quem chafurda no lôdo...

Bom para marrar... Carneiro de quatro cornos, criado na região de Altai
zona geográfica da região autónoma de Xinjiang Uygur, nordeste do China...


JMF na sua cegueira henverhoxeana, vem dizer no seu editorial, que o nosso
país esquece os Direitos Humanos em Angola, onde, segundo diz, se vive num
clima de terror orwelliano, no Sohio, Cabinda...Este cruzado imoral, que esteve
ao lado dos neo-cons na defesa da "operação A Caminho de Bagdade", no início
da invasão do Iraque, "esquece" os Direitos Humanos em Guantanamo, em Abu
Grahib, e no Afganistão. "Esquece", ou não sabe, que o primeiro país a entrar em
força em Angola, foram os EUA, por causa do petróleo e pela mão da Exxonmobil;
que a China, a troco de petróleo -- durante 30 anos -- está a reconstruir estradas,
caminhos-de-ferro, pontes e linhas de alta tensão; que Israel, Brasil, África do Sul
e França estão em Angola desde 2002... JMF vem agora, depois de tudo isto,
palrar sobre Direitos Humanos, mas sem nada dizer contra os States e todos os
outros países, que há muito estão a ajudar a economia angolana... Como se não
existisse a Amnistia Internacional, a Comissão para os DH da ONU, as muitas e
diversificadas ONGs internacionais, que monitorizam e dão conta da situação....
Mesquinhez, rancor, malvadez são o tormento de JMF... São traumas freudeanos.
Com gente desta, nunca Portugal seria um país independente...

Wen Jiabao, primeiro-ministro da China dá uma conferência de imprensa em
em Wellington, Nova Zelândia, acompanhado por Hellen Clark, sua homóloga.
A China continua a afirmar-se como potência regional, tendo firmado acordos
comerciais (carnes, lã e cereais), após visita às Ilhas Fiji e os acordos firmados
em Camberra, Austrália, para compra de urânio que vai alimentar as 40/50
centrais nucleares que a China vai construir nos próximos vinte anos...
Como diria o ZMF: e os direitos humanos, onde ficam?... Tretas, não passa
disso. O "tio Sam" entretem-nos com isso, e já está na China há mais de 30
anos (quando os DH não eram respeitados), a vender Coca-Cola e Boings....





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