2006/02/05

 
O intelectual António Barreto, que muito se passeou pelo solar da Casa Mateus,
em Vila Real, não conhece o dia-a-dia de uma escola primária transmontana, onde
faz frio, falta água quente, cantina escolar e transportes públicos. Barreto não gosta
de Bill gates -- vá-se lá saber porquê. Muito menos da recepção que lhe foi dada em
Lisboa, pelo Governo e pelos líderes políticos europeus. Acusa o Governo por se ter
rendido ao patrão da Microsoft. Mais: Barreto odeia os computadores, a Internet e
o correio electrónico, e a banda larga. AB não se entende com as novas técnologias.
"Ah! Como desejaria viver num país que se sentisse orgulhoso das sua escolas
confortáveis, das suas crianças a falar e escrever em português decente, dos seus
jovens a perceber o essencial da Matemática! [...] Quanto eu gostaria que o meu
país não ficasse deste modo encandeado com as lantejoulas e o pechisbeque!"
(Não tem cura. O cronista do Público sente-se marginalizado, esquecido.
Agarra-se às certezas do passado, com azedume, ressabiamento e incredulidade).

Outro abencerragem, que ora se diverte ora barafusta com o mundo de hoje,
é o Vasco, indígena nacional em extinção. Ao ditar verdades sobre blasfémias
cartoonistas publicadas na imprensa europeia contra os maometanos, o Vasco
vota contra a lei do mais forte (Sócrates), o nada de extremos (D. António) e o
aviso de que há limites (D. Januário). Para o Vasco, o que leva à lei do mais forte
é o petróleo. "Quando o Islão berra, a Europa treme. O resto, a baixa retórica
do relativismo, não passa de eterna sabujice da dependência" -- Vasco dixit.
Perante tanta petulância, sugiro o seguinte: Coloque-se o Vasco -- já que é tão
valente e superior -- a pregar no país dos ayatolas, nos reinos sauditas, no país
dos faraós, ou nas ruas de Damasco. Talvez fique chamuscado... e caia na real.

Marques Mendes, o "provinciano saloio" que dirige a oposição ao Governo,
continua a mostrar a sua pequenez intelectual, a falta de liderança e a falta de
ideias para se opor a José Sócrates. Agora o "bairrista" Marques Mendes, na
sua vacuidade mental, vem dizer que Bill Gates deve ser ex-comungado, como
se ele fosse um arcanjo negro do "eixo do mal"... Pior ainda: Marques Mendes
não gosta de cosmopolitismo, fica-se pelo bairrismo. Pobre PSD...

O "nosso" major, que em tempos foi expulso do Exército, continua a falar
como se ainda fosse o soba das tabancas guineenses. Reparem só: Convocou
uma conferência de imprensa para desafiar o Estado, a justiça, os magistrados,
a polícia. O processo que lhe moveram, no caso do Apito Dourado, merece-lhe
apenas e só, uma valentina gargalhada!... (Quantos são, quantos são?...).
O nosso major está descontrolado. Permitam que ponha um pouco de ordem:
-Tropas em parada: sentido... (Haja decoro, caramba!)

Gays e Lesbicas

Os oportunistas, continuam a surfar na onda dos gays e lesbicas.
Agora chegou a moda da bondage... De degrau em degrau, sem nada
dizer aos costumes, chega-se à degradação e aviltamento humano...





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